"SE A CURIOSIDADE AQUI TE CONDUZIU, BENDITA CURIOSIDADE, QUE TE FARÁ UM DIA, UM OBREIRO DO SENHOR"
Pela sua natureza e procedência (mar, rio, chuva e poços), a água contém energia própria. Essa energia é fruto do contato com a natureza (areia, pedra e solo), que resulta na capacidade de absorver, acumular ou descarregar energias.
Nas mãos das entidades, é utilizada como remédio, como alimetno repositor de energias, para descarregar, para purificar imantar ou ser imantada.
Instrumento de percussão de origem árabe, com armação de madeira, no formato de barril, oco por dentro, com couro amarrado na parte superior. Em árabe atabaque (at-tabaq) quer dizer "prato", eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e contribuem para que os médiuns permaneçam em sitonia. Nos terreiros de candomblé, o atabaque maior é denominado de Rum (som grave), o médio Rumpi (som médio) e o pequeno Runlê ou Lê (som agudo).
As entidades e guias da Umbanda utilizam-se dos elementos que compões a bebida para realizarem seus trabalhos de limpeza e purificação, tanto do consulente, como de ambientes. O álcool, em sua essência, é liquido extremamente volátil, que facilmente transcende do plano material para o etéreo, sendo sendo excelente auxiliar para a limpeza de energias negativas impregnadas no perispírito.
Cada linha de trabalho possui seu próprio "curiador", ou seja, a bebida correta paara cada uma delas.
É um recipiente, feito a partir da casca de côco, que as entidades utilizam para comer e beber.
Muita gente pensa que a finalidade de um amalá é dar de comer aos espíritos. Erro grosseiro porque o espírito de luz não tem nenhuma necessidade de comidas humanas, por não terem mais o corpo físico. O amalá é um ritual que se faz com elementos que vibram na sintonia dos espíritos, que eles usam para criar um campo de força. O amalá reúne a força do médium, do Orixá e dos espíritos que vêm aceitar e se comprometer a executar o trabalho.
Ao chegarmos em um Templo de Umbanda, via de regra observamos na posição frontal posterior ao salão de trabalhos mediúnico-espirituais um conjunto de objetos (cruz, imagens, símbolos, velas, flores, etc). A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magistas, denominamos de Congal, Congá ou Altar.
Serve como elo tangível de ligação para concentração, afloramento e direcionamento do teor mental. No que concerne a sugestibilidade , o Congal, por sua arrumação, beleza, liminosidade, vibração, etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seus padrões vibratórios e a serem envolvidos por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela entidade atuante.
O Congal é um núcleo de forças, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador, e alimentador dos mais diferentes tipos de níveis de energia e magnetismo.
O Congal dentro dos templos umbandistas tem fundamento, tem uma razão de ser, pois é sustentado pelo plano astral superior e é pautado em bases sólidas e racionais.
Ato de purificar o ser, o objeto e o ambiente, através da fumaça, expulsa o negativo, através de aromas e ervas, de acordo com a necessidade da utilização.
O aroma, desperta alguns centros nervosos das pessoas, fazendo-os vibrar de acordo com as irradiações fluídicas das entidades.
As ervas utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória, que tornam o ambiente mais agradável e leve. Ao queimarmos as ervas liberamos todo o poder energético aglutinado nas mesmas, projetando uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos.
De acordo com o objetivo da defumação, existem diversos tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao serem queimadas, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível.
Utilizado para acender defumadores, charuto, cachimbo, cigarro e pólvora, bem como para cozinhar as comidas oferecidas às Entidades. Associado nos ritos de magia da religião como afastador de espíritos ruins.
O fogo da pólvora (tuia) produz o estouro e a fumaça para que expulse a negatividade, rompendo o campo magnético de pessoas e ambientes.
É a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião, é utilizado como componente para defumação, onde conjuga o fogo e a fumaça para a destruição dos campos magnéticos negativos. Assim, o que as entidades da Umbanda fazem é utilizarem ervas, juntamente com os elementos água, fogo e ar para realizarem suas magias e defumações, desestruturando larvas astrais, miasmas e desagregando energias negativas e danosas à aura do consulente e ou do ambiente.
É um colar ritual de miçangas, contas de cristal, de louça, de frutos pequenos, construídos de acordo com a Entidade, que designa também a cor de sua preferência. É um elo de ligação entre o médium e a entidade espiritual, de uso pessoal, individual e intransferível.
É um veículo utilizado pelas entidades para atender aos necessitados, é uma transfusão de energia psicofísicas e de amor, onde o companheiro do bem cede de si mesmo, em benefício de outrem (Emmanuel).
Pemba
É a força esotérica da escrita astral, na Umbanda é feita pela Pemba (giz oval - forma cônica), que tem o poder de abrir e fechar trabalhos de magia, e de purificar, quando em forma de pó é lançada ao ar no ambiente em que se utiliza.
Utilizada para o deslocamento do éter (ar) para desintegração de campos de forças muito densos de pessoas e ambientes.
O sal grosso é assim chamado por não ter passado pelo processo de refino industrial, é um composto químico nominado de cloreto de sódio (cloro e sódio).
O cloro e formado por moléculas de grande poder germicida e bactericida e o sódio é um metal invisível a olho nu, tem função de agir como condutor térmico e eliminador de corpos nocivos à saúde. Assim sendo, os etéreos do sal grosso é que fazem a limpeza fluídica.
Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
São ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou. Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito